2 de ago. de 2012

A POESIA PREVALECE (TM)


Quanta mudança alcança o nosso ser... Posso ser assim, daqui a pouco não.
Quanta mudança alcança o nosso ser...Posso ser assim, daqui a pouco...
Se agregar não é segregar; se agora for, foi-se a hora.
Dispensar não é não-pensar; se saciou, foi-se embora.

Se lembrar não é celebrar; dura é a dor quando aflora.
Esquecer não é perdoar; se consagrou, sangra agora.

Tempo de dar colo, tempo de decolar.
O que há é o que é; e o que será
Nascerá, nascerá... Será?
Reciclar a palavra, o telhado e o porão;
Reinventar tantas outras notas musicais.
Escrever um pretexto, uUm prefácio e um refrão
Ser essência muito mais.

A porta aberta, o porto, a casa, o caos, o cais.
Se lembrar de celebrar muito mais. Muito mais...

A ciência, a essência, a poesia prevalece...
Tá certo que o nosso mal jeito foi vital
Pra dispensar o nosso tom o nosso som pausou.
E por tanta exposição, a disposição cansou.
Secou da fonte da paciência e nossa excelência ficou lá fora.

Solução é a solidão de nós.

Deixe eu me livrar das minhas marcas;
Deixe eu me lembrar de criar asas.
Deixa que esse verão eu faço só.
Deixa que esse verão eu faço só.
Deixa que nesse verão eu faço sol.

Só me resta agora acreditar que esse encontro que se deu
Não nos traduziu melhor.

A conta da saudade, quem é que paga?
Já que estamos brigados de nada; já que estamos fincados em dor.
Lembra o que valeu a pena foi nossa cena não ter pressa pra passar