23 de jul. de 2013

De vez em quando eu venho.. e volto...

Como eu disse em post anterior, é muito mais fácil escrever quando se está triste. E como estou vivendo momentos tão felizes na minha vida, não consigo puxar um assunto para escrever...
Então as vezes eu venho por aqui, leio meus posts antigos, revivo algumas emoções, vai que aparece alguma inspiração... e na verdade penso em escrever sobre um monte de coisa, mas fico só no pensamento... rss...
Então hoje, lendo um comentário de uma amiga querida, que estou sem contato (de novo), pensei em escrever sobre amizades...

(pronto, travei)

Bem, vamos lá, sessão desabafo, rss...
Eu vivo escutando pessoas dizendo: "eu só procuro quem me procura.." / "eu dou atenção para quem me dá atenção..." "Ai Taty, eu no seu lugar, não procuraria fulano, não mandaria flores pra beltrano" "ai Taty, você é muito boazinha, as pessoas te fazem de capacho".... e eu, bem, eu entendo que as pessoas tem outros compromissos para se dedicar, tomaram rumos diferentes e nem sempre podem me dar a atenção que eu gostaria de ter.. então eu procuro mesmo, e se não tenho a atenção esperada, eu entendo... e depois, procuro de novo.. e o dia que a pessoa me procurar, eu estou de braços abertos, sempre. E rodo o mundo, se necessário, para ver a pessoa... reformulo meus compromissos, me mantenho dedicada e ativa!
Só que eu SEMPRE estou procurando as pessoas.. ai um dia resolvo pensar e agir como elas. Pronto, é como se o mundo rodasse ao contrário... eu escuto que não sou mais a mesma, que estou deixando meus amigos de lado por causa de namorado (agora namorido, estamos morando juntos), que eu sou falsa, que esperava isso de todos, menos de mim e tudo mais que essas pessoas que dizem "eu só procuro quem me procura..", dizem das pessoas que não as procuram. quando na verdade eu sou a mesma pessoa, a mesma coisa de sempre.
Ai eu paro e penso: o problema não está nas pessoas que não te procuram. Sim, eu estava certa desde o principio, as pessoas tem outros compromissos para se dedicar, tomam rumos diferentes... o problema está em quem acha que não recebe a atenção necessária e decide "descartar" essa pessoa que tem uma vida normal, da vida dela!!! E se eu escolho ser assim, o problema está em mim também.
Estou sendo clara? Não?
Então vou contar uma histórinha.

Monica e Magali (não estou te plagiando, Mauricio de Souza, só te inspirando para uma nova historia, rss).. enfim... Monica e Magali eram muito amigas... desde a infância, adolescência. Estavam sempre juntas. Iam pra escola, para festas, tomavam banho de chuva, jogavam queimada, paqueravam, patinavam... tudo juntas. Só que a vida as projetou para caminhos diferentes e elas perderam contato por muitos anos. Monica casou, se separou. Magali ficou doente, se curou. Monica mudou de cidade, Magali fez 3 faculdades. E depois de 15 anos, a vida resolve juntar as duas novamente.
Mais maduras, cheias de histórias de vida, de alegrias e traumas, as duas se reencontram como se a ultima vez que tivessem se visto tivesse sido ontem. E a rotina volta. As duas vão para bares juntas, festas, assistir jogos, ir na casa de amigos. Riem juntas, choram juntas. Com uma diferença: Monica está namorando, Magali, não.
Até que um dia o cupido finalmente acerta a britadeira no coração da Magali (pq flecha anda difícil ultimamente) e ela começa a namorar um cara de outra cidade (ah vah, na dimensão dos gibis: outro bairro). "Que legal, agora sairão de casalzinho." Não!
No mesmo período Monica termina com o namorado e cai em depressão. Monica começa a ligar para a Magali e pedir ajuda. Na verdade não "pedir!, mas insinuar!
Magali está vivendo outro momento da sua vida, com seu novo Cascão. Se preocupa com Monica, mas tem outros compromissos para se preocupar. Monica se ofende, porque mesmo namorando seu Cebolinha, sempre que Magali precisava, ela estava lá. Mas mesmo ofendida, entende, porque sabe que as pessoas tem outros compromissos para se dedicar, tomaram rumos diferentes e nem sempre podem dar a atenção que ela gostaria de ter...
Ai Magali volta do bairro do namorado. Feliz da vida. Mas não procura Monica para ver como ela está, se ela melhorou, nem para compartilhar sua alegria. Afinal, elas teriam outras oportunidades.
Passa um mês, dois meses, as duas só se falam por telefone, por facebook, por mensagem. Mas a chama da amizade continua ativa. Neste período Monica reata com o namorado e a Magali vai todo o final de semana para o "outro bairro" namorar.
E eis que chega um momento que a Magali precisa da Monica.  Era seu aniversário. E Magali odeia fazer aniversário. Mas decide que esse ano vai ser diferente.
Monica até vai ao local combinado, toda feliz, achando que vai rever a amiga, compartilhar novas vivências, como se a ultima vez que tivessem se visto tivesse sido ontem e a rotina voltaria. Mas Magali tem um problema com o carro e liga dizendo que não vai conseguir ir. Monica, se oferece para ajudar.  Magali recusa a ajuda. Monica, para não ficar chateada, faz planos com outra amiga em comum e vai para outro lugar. Magali liga avisando que agora ela vai. Monica então a convida para ir onde ela e a outra amiga em comum estão. Magali se ofende porque é seu aniversário e ela diz que tem o direito de escolher onde ir. Monica tenta animar Magali de todas as formas, para ir encontrá-las.  Magali só a repudia, pois está magoada e com o botão de auto-defesa 'mode on' e no final a chama de interesseira.
Monica sente muito. Sabe que não merecia ouvir aquilo. Mas a briga acaba por ali.
Outras aproximações até acontecem, mas nunca mais como antes.
Mas as duas sabem que se um dia precisarem, poderão contar uma com a outra. Vão ouvir um monte de bronca uma da outra, mas vão se ajudar.
Mas as duas sabem que pode ser que daqui uns anos vão se reencontrar, compartilhar novas vivências, como se a ultima vez que tivessem se visto tivesse sido ontem e a rotina voltará.
Ou não...

...



Eu só cansei, nesse caso e em outros, de ser a que sempre procura, a que sempre conversa, a que sempre entende.

Antes eu dizia que se eu fosse presa as 3h da manhã, eu teria pelo menos umas 30 pessoas para ligar que pagariam minha fiança.
Hoje eu não sei mais se é assim. Aliás, sei que não é. Hoje eu sei exatamente para quem ligar e sei que minhas opções não preenchem uma mão.

Não que as pessoas deixaram de ser minhas amigas. Mas porque a vida é assim... as pessoas aparecem, desaparecem, tornam a aparecer... E que fulano e beltrano que foram meus melhores amigos num período, nem sempre serão os mesmos fulanos e beltranos melhores amigos de outras fases da minha vida.
Não quer dizer que eu não sinta falta, não sinta saudades.
Sou uma pessoa nostalgica e dou valor a cada momento vivido com cada pessoa que passou pelo meu caminho.... E se eu pudesse, teria todas elas no meu presente hoje.
Acho que por isso gosto tanto do facebook, ele me dá a ilusória idéia de que todos meus amigos estão reunidos em um só lugar. Como uma festa.

Mas mesmo eu tendo cansado de ser a que sempre procura, se qualquer uma das mais de 30 pessoas que eu ligaria me ligar, eu estarei aqui para pagar a fiança! Eu estou seguindo a minha vida, só isso!

22 de jan. de 2013

Reclamar, só se for para clamar duas vezes: Re-Clamar!!!

Passei alguns dias negros no começo desse ano. A dificuldade de lidar com o excesso de trabalho, por mais que eu ame meu trabalho. As complicações na convivência com meu irmão, a carência exacerbada que sufocou meu namorado, o ritmo de vida das minhas amigas que não é mais o mesmo ritmo de via que o meu, os problemas com meu carro que fizeram eu desembolsar mais que eu podia no começo do ano, e assim desencadearam uma crise financeira mundial no meu orçamento. A decisão de alugar um canto para mim conflitando com os altos preços de aluguel e burocracia para se conseguir um imóvel em bom estado. Os problemas da minha irmã que por mais que não são meus e que nada eu posso fazer, me afetam por se tratar da pessoa que eu mais amo nesse mundo... a volta de tomar anticoncepcional que alterou meus hormônios.... tudo que parece problemas pequeninos em vista que eu já passei, mas que me derrubaram e desencadearam um crise de estresse e enxaqueca que vai me custar cerca de 150,00 de medicamentos por mês mais a volta da terapia. Por um instante voltei a ser aquela pessoa que o Rogerinho descreveu um dia: uma pessoa triste com momentos felizes.... Não, não pode ser!!

Ontem recebi um convite do Claudio de frequentar um grupo de orações que ele ia, há anos atrás, quando ainda era casado e vivia bem com a Gi. Resolvi aceitar, pensando nele. Pensando em incentivá-lo a ir.

Mas confesso agora, aqui, que acabei de chegar de lá, que percebi que eu estava precisando muitoooooo disso!!!

Chama-se Célula. É um grupo de orações de uma igreja evangélica cujo pastor é nosso vizinho. Algumas pessoas se reúnem numa casa, lêem uma mensagem inicial, fazem uma oração de abertura, cantam um cântico de louvor, leem um trecho do evangelho, conversam a respeito desse trecho, trocam opiniões e experiencias, fazem uma oração de agradecimento e confraternizam-se. Alguma semelhança com algo que nós, espiritas, convivemos? TOTAAAAALLL! Tirando o cântico de louvou, é exatamente o evangelho no lar!!!! (Aliás, bem que o evangelho no lar poderia ter um cântico de louvor) Me fez muito bem participar, uma vez que há tempos não encontro um grupo que faça evangelho no lar e que eu consiga participar. O trecho do evangelho em pauta hoje foi a parábola: depois da tempestade, vem a bonança. Vai falar que não tinha tudo a ver com o que eu comecei a contar no inicio do texto?? Vai falar que não era o que eu estava precisando???

E algo muito gostoso aconteceu. A pessoa que conduziu a reunião, o Serrinha, chamou meu irmão e um outro menino para sentar no centro de uma roda, todos direcionarem as palmas das mãos para eles e fazermos uma oração. Por coincidência (ou não), eu fiquei posicionada bem atrás do meu irmão. Senti a energia divina entrando pela minha cabeça e saindo pelas minhas mãos, exatamente como num passe. Eles estavam recebendo aquela energia vindo de todos que estavam ali. Eles estavam recebendo um passe!!! :)

Simplesmente amei participar e me comprometi a ir todas as terças-feiras.

E hoje vou ter uma belíssima noite de sono e desejo o mesmo a todos vocês!!!

Beijocas da Taty Paty Me-Au!!!

13 de jan. de 2013

O que você quer para você?



Ninguém vem nesse mundo de graça.. nem sem motivos. 
A gente SEMPRE tem algo a oferecer a alguém, e algo a aprender com alguém. 
Olhe para sua vida. Quantos anos você tem? 
Não importa,  olhe para o que você passou e veja o quanto aprendeu. 
E o quanto colocou em prática o que aprendeu. 
Olhe o que você ensinou e o quanto as pessoas absorveram desse aprendizado. 
Olhe para as pessoas que te cercam e veja o quanto elas podem acrescentar na sua vida. 
O que é válido? O que não é? O quanto você pode acrescentar na vida dessas mesmas pessoas? 
É isso que você quer para daqui a diante? 

Se for, parabéns, você está no caminho certo, seja bom ou ruim, é o que você quer e o que você merece. 

Mas se não é o que você quer, está em tempo de mudar. 
Todo dia o sol renasce. Todo dia é um recomeço. 
Quantos anos você tem? Não importa!! 
Olhe para frente e veja o quanto ainda tem a aprender. E o que pode ensinar. 
Sempre temos tempo para mudar!
 Seja para melhor ou para pior, o que seja a sua escolha!

5 de jan. de 2013

A árvore dá bons frutos quando bem cuidada desde quando se é semente!

Faz tempo que não escrevo por aqui, mas não sei o quanto de falta isso faz... para mim faz muita, pois muitas vezes sinto vontade de escrever, mas alguns fatores me impedem... as vezes a vontade de escrever vem quando estou sem conexão, quando estou ocupada demais, ou cansada demais... mas acho que isso tudo é desculpa... apesar de ninguém deixar comentários, vira e mexe recebo mensagem de amigos dizendo: "faz tempo que você não escreve", "estou com saudades dos seus textos", "blá blá blá wiskas sachê"... mas a verdade é que meu blog se tornou muito conhecido entre as pessoas conhecidas.
Isso em partes é legal, pois sempre gostei de compartilhar meus momentos com minha enorme gama de amigos e com a mais vasta gama de desconhecidos que compartilham das minhas idéias e sentimentos, mas em partes é ruim, pois criei o preconceito (na mais verdadeira essência da palavra - pré-conceito) de que o facebook é para compartilhar sentimentos bons, alegrias, momentos divertidos, e o blog sentimentos nostálgicos, desencantos, desabafos... e minha vida acaba por ficar exposta demais... não por mim, mas pelas pessoas que convivem comigo!
E ultimamente tenho estado feliz!!!
Quer dizer, lógico que alguns momentos tristes... faz parte da vida... mas em números gerais, tenho estado feliz!
Hoje particularmente não sei o que sentir, então decidi escrever. Mas sobre o quê? O quanto me expor?
Meus últimos posts eram sobre a dor que eu estava sentindo por ter acreditado que perdi um amor... o adulto mais puro que conheço, a pessoa mais íntegra que já passou na minha vida, um dia vira pra mim e diz que não me ama... que me ama, mas não me ama... realmente muito confuso.. e difícil de aceitar... a perda em geral é difícil de aceitar.. ainda mais quando você sabe, sente, que o que está ouvindo não é a realidade.. fica a dúvida persistindo na nossa cabeça: porque isso, se na pratica não é assim? E a dúvida, a insegurança trazem o maior inimigo do ser humano a tona: a junção das palavrinhas "e" e "se"... danos irreparáveis na nossa auto-estima surgem.
Mas as reflexões também surgem... e a auto-avaliação faz as vezes nos sentir culpados de culpas que não são nossas, e na maioria das vezes nem culpas são, mas também fazem nos sentir mais fortes, porque descobrimos que podemos contar conosco. E isso nos fortalece de tal forma que o antigo ensinamento da minha mãe se torna cada vez mais certo: "Ame a liberdade. E deixe livre tudo que você ama. Se acaso voltar, é porque te pertence, caso contrário, você nunca possuiu."
Ainda tenho meus caderninhos de recordações que ela sempre escrevia isso.
É incrível quando escrevo bem mais quando estou me sentindo triste.. ou quando algo me falta.
No final de julho, o homem mais puro e integro que já passou pela minha vida voltou ao posto do qual nunca deveria ter saído, na minha singela e modesta opinião: Ao posto de meu namorado!! rss...
Não fui a única que passou por momentos de reflexão, tristeza e crescimento pessoal.
Com ele veio uma bagagem de conquistas e superações.
Todas as dúvidas criadas pelo "e" e o "se" foram sanando aos poucos. Quer dizer, quase todas. Alguns fantasmas ainda me perseguem.
Mas descobri que não era falta de amor, mas sim, insegurança. Medo de ser feliz.
Eu, que sempre busco a felicidade, até nos momentos tristes, não conseguia entender como alguém pode ter medo de ser feliz. Mas existe.. alguém que não é acostumado com a felicidade, quando a tem, se assusta! Vendo por esse lado, é até normal ter medo de ser feliz.
Mas o bom é que ele descobriu que pode ser feliz. E essa descoberta não é mérito meu, não tenho a arrogância de achar que ele só é feliz ao meu lado. Mas ele sabendo que pode trabalhar numa coisa que gosta, estudar algo que gosta, viver em harmonia em casa, obter novas conquistas, realizar novos objetivos, sonhar e planejar concretizar sonhos, se amar acima de tudo.. ele descobrindo tudo isso o permite ser feliz ao meu lado, sem se assustar com o poder que a felicidade exerce sobre nós.
E eu saio ganhando muito com isso!!! :-D
Ajudá-lo nessas conquistas é também me realizar!!!!
Mas do mesmo jeito que tenho meus momentos tristes, ele também tem os momentos de insegurança. Afinal, ninguém muda da noite para o dia.
Houve uma época que eu me escorava nos meus momentos tristes... achava que as pessoas tinham que sentir dó de mim, serem solidárias, me darem ombro e carinho o tempo todo... achava que o mundo era injusto comigo, que eu devia ser uma pessoa muito ruim e estava pagando pelos meus pecados, sofrendo meus karmas...
Demorou muito tempo para eu mudar essa linha de pensamento. Para eu ver que as piores tragédias me trouxeram bons frutos. E que eu poderia saboreá-los sem culpa, porque também eram presentes de Deus.
Sei que ele está no inicio de um processo de amadurecimento emocional e sei que não é da noite pro dia que tudo vai mudar, que tudo vai melhorar. Eu tenho sede, mas prefiro usar a água para regar essa plantinha. E quero estar presente na hora de saborear os frutos, pois tenho certeza que serão os mais suculentos que poderão existir!!!

Eu te amo! E obrigada por me amar também!